terça-feira, 23 de novembro de 2010

Hiperrealismo na pista: Gran Turismo 5 finalmente no grid de largada

Gran Turismo 5 Prologue
Desculpa, mas o título é exclusivo da Sony. Isso vale pra mim também, que sou adepto do console da Microsoft. Depois de anos de produção, Gran Turismo 5 finalmente chega ao mercado, deslumbrando os fãs de simulação de corrida com uma experiência hiperrealista.

Mesmo tendo sido apresentado como um dos primeiros títulos para Playstation 3, já em 2005, Gran Turismo 5 passou por vários adiamentos, o que contribuiu para o acréscimo de elementos por parte do desenvolvedor Poliphony Digital.

De acordo com o UOL jogos, podemos esperar karts, sistema avançado de danos aos veículos e inclusão de redes sociais ao jogo, tudo em busca de uma experiência cada vez mais imersiva e viciante. Ainda de acordo com o site, o game chega ao Brasil através da Sony, oferecendo o português de Portugal como idioma opcional.

A série

Gran Turismo é uma série de simulação de corridas, exclusiva das plataformas Playstation, caracterizada por extrema qualidade gráfica, imensa quantidade de carros e jogabilidade dinâmica. Cada carro, com suas especificidades, possui jogabilidade diversa, sempre exigindo uma destreza técnica do jogador sem comparação.

Quanto à tecnicidade, a empreitada da Poliphony, desde a época do Playstation 1, já exigia do piloto uma seriedade ao volante, no sentido da concentração para a execução das manobras. A licença pra dirigir sempre foi um requisito básico do jogo, demandando horas e horas aos mais perfeccionistas que gostavam de ver a letra A estampada em cada categoria das carteiras. Eu mesmo nunca consegui em todas.

Dentre outros, tivemos: Gran Turismo (PS1); Gran Turismo 2 (PS1), com desfecho regado a My Hero, do Foo Fighters; Gran Turismo 3: A-Spec (PS2); Gran Turismo 4 (PS2); Gran Turismo PSP; Gran Turismo 5 (PS3).

O G1 aponta que os jogos da série ultrapassaram 55 milhões de vendas em dezembro de 2009, sendo Gran Turismo 3: A-Spec o título que mais vendeu, chegando a 14,89 milhões de unidades (isso até agora, porque a quinta versão...).

Por que jogar (ou não) Gran Turismo 5?

Muitas pessoas se perguntam: mas afinal, pra que diabos eu vou jogar Gran Turismo? Um jogo altamente técnico, altamente frio e altamente burguês (diriam os marxistas de plantão)? Primeiro de tudo, respeito pela série, que mesmo sendo tão virtuosa, esbanja em realismo e imersão. Depois, os games, assim como a arte, não devem se limitar a discursos anti-lúdicos, pois as corridas existem (eu não gosto de assistir corrida, mas tudo bem) e possuem seu lugar garantido no cotidiano cultural. Terceiro e mais importante: a experiência sensorial do jogo, que transmite a sensação de velocidade de forma intra-venosa, inclusive com a inserção de uma câmera fixada no cockpit (só de ver os gameplays do Prologue no youtube já dá pra ter uma noção), é algo do outro mundo.

Meu tio, que adorava o Out Run do Master System (risos) ficaria embasbacado se hoje visse o realismo de um jogo como Gran Turismo 5, uma verdadeira pérola da indústria do entretenimento, produto de contribuições históricas dos games e relíquia para toda uma posteridade. Digo isso de forma confortável, mesmo que um dia meus filhos ou netos venham a me chamar de ultrapassado. Ossos da tecnologia.



Um comentário:

  1. Sem ser marxista, é jogo de playboy, eheheheheh! No mais, depois teríamos de ter o Gran Turismo com Iates, Helicópteros, jatinhos particulares e tudo mais, eheheheh. Brincadeira, velho. O jogo é bom, mas meu jogo de corrida preferido é o Carmagedom, porque tem sangue e é bem politicamente incorreto, rs. Abraço!

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